tão guardada, tão viva

Quanta lindeza me espera!

Tua presença inunda meu corpo
Me perco dentro das minhas profundezas
Esperando por ti já acostumada com a demora

Porém calma, atenta junto a certeza de nós

Por que está aí, vivendo sozinha
Sofrendo por relação ferida no desgaste
Se aqui estou preparada, forte

Com todo o amor que guardei
É verdade, às vezes se transformou em lágrimas
Mas no fim só o deixou mais vivo, intenso
O sol se põe agora, a noite chega com seu rosto

Vem pra perto e vamos montar o céu

Estrela por estrela, desenhar o infinito juntas

E nos eternizar entrelaçadas em energia e paixão

Buscando levar a vida com outra certeza
Eu vou senguindo sem direção exata,
Navegando pelo rio de emoção que corre
E devagarinho desvio das enxurradas lágrimas sofridas
Passo apressada pela escuridão pra logo chegar ao seu lado.

vou te esperar

Existia um breu.
Um breu gelado, triste, amargo, falido, sufocante por si só.
Não parecia ter vida e eu -naturalmente sem pudor- me jogava em seus profundos vazios.
Esse breu é quando vais embora e em péssima hora, quando dizes que não voltas,
quando deixa-me sozinha na madrugada que passa despercebida aos meus aflitos olhos.
Breu é não consentir que meu corpo invada o seu, dizer as palavras doces de afeto, tudo que sinto e preciso demonstrar..
A coragem que transpareces nas palavras não condizem com esses olhares de medos.
Existe sentimentos apertados, reprimidos e loucos para se despirem em plena rua movimentada.
Quero te ouvir, contar histórias, amar cada detalhe do teu jeito, do teu rosto.
Ah, como gosto de beber seu fluido! É alimento pra tamanho desejo e fome de você.
Permitiremos a dança entre o cérebro e o coração, deixaremos o palco livre para o eterno concerto acontecer.
Te quero eternamente, traçar todos os caminhos e direções. Ser mais do que somos
Agora estais longe, não sonho mais. E quando acontece é sempre você estampado fazendo algo que meu inconsciente propõe sem nenhum escrúpulo.
Quanto tempo mais esperarei?

Clareando

Se pudesse, arrancaria.
Arrancaria aqui de dentro agora, ainda pulsando acelerado, frágil e o entregaria.
Entregaria em suas mão quentes assim como meu sangue carmim.

Comonónagarganta

 O coração ressecado pela descrença

 Enche-se de amor e luz,

 Vibra, canta, ri alto!

 Quero tê-lo assim pra sempre

 Por que tantas bocas se só quero a sua?

 E eles nao gesticulam tão interessante..
 Vem pra cá, não podemos nos seguir?
 Te esqueço por segundos... A imagem retorna.
 Não há motivos para pedir nada, cobrar o que não se quer dar faz sentido apenas nesse mundo que estamos
 E eu procuro me encontrar longe dele e de todos os sentidos estranhos ao meu ver.
 Eu vou, vou em boa hora